Clube da Menô

A minha vida só é possível incrementada!

Textos


Depois assistam ao PPS "Fazendo amor no pc", em E-livros, ou neste LINK

Sem papo furado, por favor...


Vamos falar sem frescura. Nada dessa coisa teórica de psicólogo. Vamos aos fatos: O cara ou a dona diz “Jamais casamento de novo!”.

Será que a pessoa achou que casamento era a merda que ela viveu e acha que tudo a seguir vai ser a mesma merda também?... Uma pessoa incapaz de viver outras vidas se estanca na primeira impossibilidade, morre nela, seduz-se por ela, hipnotiza-se e defende-se com ela!

Pessoas relutam em ter outras relações mais íntimas depois de dramas pessoais. Eu só quero saber uma coisinha: A gente tem que ser condenada a viver dramas e não tentar ser feliz nunca?! Pelo que sei, estou escrevendo para uma sociedade inteligente...

Vejo cinquentões e jovens, muitos jovens, participarem com frequência de sites de relacionamento, marcando encontros em restaurantes, onde comerão casquinhas de siri contaminadas da orla do Rio, olhando admirados para uma lua que nada dirá pra eles. Eles esquecem de DST, transam e no dia seguinte ninguém nem lembra onde dormiu, muito menos com quem....

Sexo é bom? Pra caramba! Ter nenhuma responsabilidade no dia seguinte, melhor ainda!. Até a hora de sentir que a vida é mais que uma bela trepada. Que a vida de um ser humano depende de amor, carinho, de afeição, respeito e VIDA em comum – coisas que numa transa casual não contam!!!

Se um casamento deu errado, isso não significa que os outros serão iguais. Quem acha isso tem consciência que o problema (porque é problema) parte de si mesmo! É incapaz de ter uma relação a dois ou em família, ou pensa que depois de certa idade só conseguirá a fantasia dos restaurantes, teatros, cinemas ou mostrando o apartamento branquinho e vazio...

O esquema é este: encontram-se em lugares românticos, cada qual escondendo seus maus cheiros, e possivelmente acabarão deitados numa cama de motel, justamente por não terem mais o que fazer naquela noite. De manhã nem querem saber se o outro(a) está vivo(a) ou morto(a), muito menos se chegou ao orgasmo. Uma bela transa, tchau e “bença”. E QUE SE DANE A SUA EXISTÊNCIA!

As mulheres escondem o que não querem ver e aproveitam seus últimos (de muitos) momentos de sexo - como se o que restasse da vida fosse apenas uma cadeira de rodas, um guardanapo pro canto da boca, pra baba que a sobrinha vai limpar, SE É QUE VAI!

Os homens debocham de mulheres e vice-versa. Fazem o que querem, até a hora de cultivarem belos chifres frondosos... Ter doença não pode... O negócio é ser perfeito em tudo, sem problemas, sem preocupações. Quem está fora deste perfil, roda legal. O negócio é maquiar!

O grande drama é que a mulher se apaixona fácil pelo seu “usuário contumaz” e se comporta como gueixa: “Sou limpinha, meu bem, e estou aqui pro que der e vier, desde que me dê beijo na boca e me chame pro cinema na semana que vem”... Rebaixam-se e mendigam alguma atenção. Dispensam qualquer qualidade nos parceiros, desde que estes tenham um treco pendurado entre as pernas e eles as chamem de “minha princesa”...

Já que existem muito mais mulheres que homens, eles acham que são os poderosos, uma vez que podem até escolher. Não sabem eles o que escolhem. Tanto faz como tanto fez, porque se num dia foi ruim, no outro, com outra pessoa, pode ser melhor. E assim se vive até morrer, anorgasmicamente vivendo, mas sabem que são impotentes diante do amor e de uma mulher de verdade. Vivem das rebarbas.

É assim que tem que ser? É assim que humanos devem viver seus destinos? Que ninguém é de ninguém; que os humanos devem aprender sobre solidão e jamais saber como se aquece os pés no inverno?...

Leila Marinho Lage
http://www.clubedadonameno.com

Leila Marinho Lage
Enviado por Leila Marinho Lage em 15/03/2009
Alterado em 16/03/2009



Site do Escritor criado por Recanto das Letras