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Olha que gato gordo!
Em homenagem ao meu dia, de índio, mais do que a própria crônica, envio Yamandu Costa e João Bosco:
http://www.youtube.com/watch?v=tQOBLPoThpo
Lá de longe eu via um gato enorme no colo de um homem. Eu fui levada para um lugar para não pensar. Eu tinha acabado de saber sobre minhas doenças físicas, e, graças a Deus, me levaram neste mesmo dia para ver o céu e as coisas bonitas da vida.
Neste caminho acabei conhecendo Chiquinho e Alexandre, um homem e um gato. Naquele dia eu vi amor, carinho e simplicidade.
Alexandre estava esgotado de injustiças e tirou o dia para espairecer com seu gatão, bem quietinho lá em São Conrado. Eu acabei por atrapalhar esta paz, este Nirvana, perguntando sobre o peso dele (9 quilos), sobre o que ele comia e sobre tanta coisa boba...
Alexandre, então, me emocionou quando disse: “Este bicho é minha vida”.
Chiquinho se deixa como um serviçal. Ele aceita óculos, aceita chapéus, ele aceita tudo e fica no colo de seu “dono” como uma paxá. Na verdade Chiquinho é o rei do pedaço e domina carinhosamente, com a sua imponência felina, as emoções de seu protetor e de muitos ao seu redor – como eu...
Leila Marinho Lage Foto da autora http://www.clubedadonameno.com
Leila Marinho Lage
Enviado por Leila Marinho Lage em 09/08/2010
Alterado em 09/08/2010
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