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Símbolo do CPLP Comunidade dos países de língua portuguesa
EU FALO BRASILEIRO... (O que escrevo em março de 2011) Se eu tivesse 10 anos de idade e uma professora me ouvisse falar que eu falo a língua BRASILEIRA, ia me dar castigo... Hoje, com a tentativa de unificação da ortografia dos países lusófonos, eu, cada vez mais, me vejo falando brasileiro! Não sou uma letrada e muito menos uma leitora assídua, mas sou curiosa e tive um pré-primário e um curso primário onde eu apanhei muito de minha mãe pra escrever direito. Passei por duas reformas ortográficas. A primeira me confundiu pouco, pois eu estava em fase de aprendizado, mas esta da nova geração está me dando algumas horas de pesquisa, dependendo do texto que escrevo... Será que a reforma veio pra unificar a língua ou para impor regras cada vez mais déspotas em cada país lusófono? Gente, eu me confundo demais, principalmente em hífens! Só não costumo errar nos tremas, pois desde minha infância minha mãe me proibiu usar.
Estou ainda construindo a minha língua e acho que falo brasileiro, meio doido ainda, procurando escrever CORRECTO...
O que escrevi em julho de 2009 “IFEM”
“- Autodidata tem “ifem”?... - Não, meu amor. Da mesma forma que você não tem primário... PS: Mais difícil do que memorizar as novas regras ortográficas é escrever um texto sem conhecer as antigas... Hífen é um inferno.” O que escrevi em fevereiro de 2008 LUSOFONIA “Vai demorar aprendermos aonde se coloca ou se retira os hífens, como também, as palavras maiúsculas, os acentos. Além de estudo, teremos que adaptar o cérebro, impregnado por informações arraigadas ao nosso raciocínio e memória. Mau para escritores, ótimo para editoras...”
Leila Marinho Lage http://www.clubedadonameno.com
NESTE LINK: ENTREVISTA COM PROFESSOR PASQUALE
INTRODUÇÃO À REFORMA ORTOGRÁFICA Desde o dia 1ª de janeiro de 2009 entraram em vigor no Brasil as novas regras ortográficas da língua portuguesa. Resultado de acordo envolvendo os oito países que falam português (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste), a reforma visa a simplificação da grafia e a unificação das regras do idioma. A reforma ortográfica, que atinge apenas 2% da escrita, deixa praticamente intactas as regras de acentuação gráfica, mas suprime o trema, simplifica as regras do hífen e elimina as consoantes mudas, como a letra "c" da palavra exacto. A reforma começou em 1990, mas sua implantação é lenta. É preciso que os países ratifiquem as mudanças como fez o Congresso Nacional brasileiro. Em 2007 o Ministério da Educação do Brasil começou a preparar as mudanças nos livros didáticos. As maiores resistências à reforma vieram de Portugal, justamente o país que deve ter mudanças mais significativas. Os portugueses só ratificaram o acordo em maio de 2008. As primeiras tentativas de unificação ortográfica dos países lusófonos aconteceram no início do século 20. No Brasil já houve duas reformas ortográficas: em 1943 e em 1971. Ou seja, um brasileiro com mais de 65 anos vai passar por três reformas. Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945. E muitas diferenças entre Brasil e Portugal continuaram. Há muita gente que rechaça a unificação, dizendo que há coisas mais importantes a fazer. Quem defende argumenta que o português é, das línguas mais faladas no mundo, a única que ainda não está unificada. No Brasil, a reforma ortográfica foi oficializada no dia 29 de setembro de 2008 pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva. De acordo com a resolução, as duas grafias (a antiga e a nova) continuarão valendo até dezembro de 2012. Ou seja, até lá ambas valem no vestibular, nas provas de escolas, nos concursos públicos.
Leila Marinho Lage
Enviado por Leila Marinho Lage em 31/03/2011
Alterado em 01/04/2011
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