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Ética, exposição e má-féA RESPEITO DO TEXTO "O ÚLTIMO A SAIR APAGA A LUZ E FECHA A PORTA", PUBLICADO NO RECANTO DAS LETRAS E NO MEU SITE ABAIXO, NESTA PÁGINA, ESPAÇO ABERTO PARA DISCUSSÕES.
A propósito, pela época que foi escrita a carta e pelos acontecimentos que estavam ocorrendo, eu suspeito de uma pretensa escritora.
Amigos, resolvi entrar numa de abrir o verbo e o faço utilizando cartas que venho recebendo desde ontem à noite.
"Verbo", segundo o dicionário Houaiss, significa: "palavra, discurso; classe de palavras que designam ação, processo ou estado".
Não necessito dar explicações. As palavras, aqui expostas, falam por si.
Por motivo ético, guardarei nomes e endereços. Até porque ainda poderá gerar muitas ações retaliativas.
Este é um pequeno exemplo de como todas as pessoas que escrevem publicamente podem ser expostas à maledicência. Que não seja por inveja, mas que seja apenas por simples brincadeira de mau gosto, aqui eu exemplifico a que ponto pode chegar o nível do público que nos lê.
Alguém me enviou esta carta através de meu e-mail pessoal - não foi pelo Recanto, muito menos através de meu site.
Resguardarei o seu sobrenome, um vez que eu não sei quem realmente me escreveu.
Passo na íntegra o texto, como também, a minha resposta e, a seguir (também omitindo nomes) alguns dos muitos comentários que recebi sobre a mesma. Carta recebida
" Prezada SENHORA Leila,
Apreciei bastante seu texto, mesmo você tendo me feito perder grande parte do meu precioso dia lendo algumas bobagens futeis que não apresentam nenhum resultado construtivo a absolutamente nada.
Na referida leitura algumas dúvidas me vieram a cabeça. Gostaria de satisfazer minha curiosidade, até para poder melhor compreender a mensagem que realmente a SENHORA deseja apresentar.
Por acaso você mantêm alguma outra profissão paralela à medicina, do tipo noturna, que lhe permita conhecer novas pessoas e fazer grandes 'amizades'? Pergunto isso pois pela descrição de senhora hipocrática que apresentou. Confesso que o detalhe da tornozeleira fininha mexeu bastante com o meu imaginário e de grande parte do público masculino que leu vosso relato.
Quanto a sua pergunta final, caso realmente a SENHORA não tenha uma outra profissão, sugiro que realmente tente vender quentinhas de salmão com arroz e feijão para vender no mar Báltico. Achei uma excelente idéia que pode ser muito rentável, já que na medicina, fica óbvio que a SENHORA não terá muitas chances de prosperar.
A próposito, caso realmente a SENHORA seja praticante da OUTRA profissão, não hesite em me avisar. Podemos combinar uma quantia pecuniária para desfrutar uma dessas tardes vazias em algum hotel da cidade.
Grande beijo,
Marcelo" (e-mail e sobrenome omitidos)
26 de julho de 2007
Resposta
"Caro senhor Marcelo
Ao que me consta, não lhe conheço pessoalmente - o que me deixa em desvantagem, uma vez que eu não tenho nada a dever a ninguém e cheguei a um estágio de maturidade que posso mostrar a cara, quando digo o que penso.
Nós, as pessoas públicas, estamos constantemente expostos a todos os tipos de críticas. Eu as ouço e as guardo, para serem utilizadas para melhoria de minha qualidade literária, o que não me impede de contestar suas críticas.
Em primeiro lugar, eu lhe fiz perder seu precioso tempo, mesmo sem o fazer intencionalmente. Ou o meu texto bobo realmente tinha algum valor, ou o senhor deseja, por alguma razão, me ofender e procura em minhas palavras motivo para isto.
Não sei como acessou o meu texto e não sei quais as suas verdadeiras intenções, porém quem está na Net deve sempre estar preparado para receber e-mails deste calão.
De qualquer forma, eu apenas registro suas informações e fico no aguardo de que possa fornecer seus dados para contato.
Quanto à sua interpretação de meu texto e ao que o mesmo levou em sua mente, inclusive a meu respeito, posso lhe dizer que tem todo o direito de pensar o que quiser. É para isso que existe democracia e liberdade de expressão. Só acho que lhe faltou educação.
De minha parte, eu filtro o que vale a pena ser considerado e o que é para ser jogado na lixeira.
Leila"
27 de julho de 2007
COMENTÁRIOS
Professora universitária, bióloga
Acho que este Marcelo é MARCELA. Percebi no texto, complexo de inferioridade, falta de cultura (“...satisfazer minha curiosidade, até para poder melhor compreender a mensagem que realmente a SENHORA deseja apresentar”). Ta na cara que ELA não conseguiu entender os seus textos. Nem sei se conseguiria entender os do Maurício de Souza”). Percebe-se também muita inveja (“Apreciei bastante seu texto...”). “...fica óbvio que a SENHORA não terá muitas chances de prosperar”: esta frase é típica de quem perdeu clientes para você. E como, além de médica, você é escritora, designer, criativa, desinibida, objetiva, inteligente, ainda sobra tempo para ser mulher... e desejada, pois ELA até paga para estar ao seu lado.
Ou seja, Leilinha, ela não quis te ofender, ela quer ser VOCÊ
Uma leitora, dona de casa "Leila,
O cara é um ridículo".
Um escritor: "Li atentamente e... acho que foste delicada demais!
Como senhora, era esse o comportamento exigivel, mas o que esse sujeitinho escreve dá para muitas e más interpretações.
Pelo menos é o que "vejo" como cultor da lingua Portuguesa.
Estou contigo". Uma amiga, escritora " Penso que possa ser outra pessoa. Que acha?" Outra amiga, pintora "A coisa fica complicada quando nos expomos, e, ainda mais, quando abrimos espaço para comentários...
Vai com cuidado. As interpretações costumam ser as mais diversas possíveis.
Beijão"
Sobrinha da Dona Menô: "Bom dia Tia!
É isso aí!!! Não se abale com esses comentários... Ele deve ser um babaca, corno e mal amado. Que isso sirva, não para diminuir sua produção, mas para dar um gás ainda maior...
Quanto à sua profissão, acho uma das mais belas e, se bobear, vc ajudou a pôr esse infeliz no mundo. Fazer o quê? Tb acho que este poderia ser seu primeiro paciente para desempenhar uma nova carreira... a psicologia! rs... Que tal uma terapia de grupo? Acho que deveria ter sugerido isso a ele. Aliás, tenho certeza de que seria tão bem sucedida nessa carreira quanto é na atual.
Mil bjs de sua sobrinha, que muito lhe admira". Uma amiga, jornalista carioca, atuante: Querida Leila,
Parabéns!!!
Sua resposta foi de uma pessoa culta, inteligente, educada e, principalmente, com equilíbrio emocional. Infelizmente, ao contrário, do relato do sr. Marcelo.
Temos realmente que avaliar as intenções dele, pois ele pára para ler seus textos e dedicou um tempo "precioso" pra lhe escrever, aí tem!!!!!
Quanto a você? Vc é nota 10!!!".
Um leitor (escrito diretamente para o e-mail que recebi): GOSTARIA DE SABER PORQUE ATACOU UMA PESSOA QUE NUNCA LHE FEZ NADA.
A MIM PARECE QUE NEM PAGANDO O SENHOR CONSEGUE TER UMA RELAÇÃO SEXUAL, POIS DEMONSTRA GRANDE COMPLEXO DE INFERIORIDADE !
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Leila Marinho Lage
Enviado por Leila Marinho Lage em 27/07/2007
Alterado em 08/12/2007
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