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Visita de médico II - Caminho dos Goiases
Visitando a cidade de Goiânia, capital do Estado de Goiás, Brasil

Acho que quem não foi lá não pode imaginar a grandeza da coisa. Mesmo os brasileiros não têm idéia do que temos no País.
Já do estacionamento do aeroporto eu fiquei maluca com o céu. Do avião era lindo e, visto de baixo para cima, era mais lindo ainda. O céu era mais azul, as nuvens eram enormes, o branco mais branco. Dá, então, pra entender a “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias...
Cumulus Nimbus – nuvens enormes num céu aberto, imenso, como um caleidoscópio. Eu não via prédios, não via nada – apenas um céu enorme me saudando.
De repente, eu me senti como se estivesse em Vitória ou Vila Velha, no Espírito Santo. Em outra hora, eu achei que estava em plena Avenida Suburbana (guardadas as devidas proporções), no Rio de Janeiro. Tudo largo, vias largas, nada de multidão, nada de muitos carros, muito comércio. Muitos prédios, porém sem a multidão de gente que se vê no Rio e em São Paulo.
Apesar de Goiânia ter sido uma cidade planejada em 1942, ela ainda mantém organização – uma coisa que o Rio de Janeiro não teve, com a invasão dos morros e a “favelização”.
Aliás, não se vê morros. É tudo reto. Lá se vê ao longe o relevo do Planalto Central, cortado como se Deus tivesse cortado o solo com “gillette”.
Eu preciso parar e explicar esta terra... Ninguém é de ferro e eu passo o que copiei da Net:

Goiás e suas características

Geografia – Área: 340.117,6 km2
Apresenta um relevo com grande variação, há terrenos cristalinos sedimentares antigos e áreas de planaltos bastante trabalhadas pela erosão, que se alternam com chapadas, apresentando características físicas de contrastes marcantes. As maiores altitudes localizam-se a Leste e ao Sul, onde se encontram a Chapada dos Veadeiros, com elevações de 1.691m e a Serra dos Pireneus que atinge 1.395 metros de altura, e as mais baixas localizam especialmente no Oeste e Norte do Estado.

Clima
O clima é tropical semi-úmido e possui duas estações bem definidas: a chuvosa, que vai de de outubro a abril, e a seca que vai de maio a setembro. A média térmica é de 23º, média que aumenta nas regiões Oeste e Norte, e diminui na sudoeste, sul e leste. As temperaturas mais altas são registradas entre setembro e outubro onde as máximas podem chegar a até 39ºC, e as mais baixas são registradas do fim de maio a julho onde as mínimas, dependendo da região podem chegar até 4ºC.

Vegetação
Com exceção da região conhecida como "Mato Grosso de Goiano" onde domina uma pequena área de floresta tropical, o território goiano apresenta a típica vegetação do cerrado com arbustos altos e árvores de galhos retorcidos e de folha e casca grossa e raízes muito profundas, para que durante a estação seca possam buscar água no lençol freático

Hidrografia
Goiás é banhado por duas bácias hidrográficas: a Bacia do Rio Paraná e a Bacia Araguaia-Tocantins.

Demografia
De acordo com o IBGE em julho de 2006 Goiás tinha 5.635.890 Habitantes, sendo o mais populoso do Centro-Oeste. O acentuado crescimento demográfico no estado começou após a construção de Goiânia em 1933 e aumentou ainda mais após a construçao de Brasília. Atualmente a taxa de crescimento estadual é maior que nacional, mas menor que outros estados do Centro-Oeste e do Norte.

Agricultura
Cana-de-açúcar , soja , milho, tomate, algodão, mandioca, arroz, lenha, madeira, carvão vegetal.
 
Pecuária
Aves, bovinos, suínos, eqüinos.

Mineração
Pedra britada, rocha fosfática, amianto, níquel, ouro.

Indústria
Alimentícia, metalúrgica e extrativa mineral

Exportação
Soja e derivados, carne de boi, ouro em barra e fios, ferroligas, amianto, couro e pele.
 
História
As primeiras e escassas notícias da região vêm de expedições enviadas ao interior da colônia e das andanças dos bandeirantes atrás de mão-de-obra indígena e de pedras e metais preciosos. Essa atividade sertanista se intensifica no século XVII, principalmente a partir de 1650, e cresce ainda mais no início do século seguinte. A Guerra dos Emboabas afasta os paulistas de Minas Gerais e os lança à procura de ouro no interior de Goiás. Eles partem de São Paulo rumo noroeste pelas trilhas dos índios, o "caminho dos goiases".
O ouro surge com fartura em rios, córregos e encostas de Goiás e de Mato Grosso por volta de 1720. Nas décadas seguintes, milhares de aventureiros, mineradores e comerciantes são atraídos para as lavras. Os arraiais transformam-se em vilas, e Goiás torna-se capitania independente em 1748. O nome da sede, antes Vila Boa, muda para Goiás, tradicionalmente chamada de Goiás Velho. No fim do século XVIII, a capitania responde por cerca de 20% da produção de ouro da colônia, o que representa uma média anual de 500 arrobas (entre 6 e 7,5 t), exportadas do Rio de Janeiro.
Com o esgotamento das jazidas no século XIX, a economia goiana volta-se para a agropecuária de subsistência. O isolamento físico e político da província aumenta no império. Durante a república, Goiás beneficia-se do crescimento da navegação a vapor e da extensão da rede telegráfica, que aproxima o interior dos grandes centros.

Investimentos
No fim do século XIX, o estado volta a receber migrantes. Entre 1890 e 1920, a população dobra e ultrapassa meio milhão de habitantes. A agropecuária amplia-se, principalmente com a criação de gado e com as plantações de arroz e café. A Revolução de 1930 provoca importantes transformações econômicas e políticas no estado, como a construção da cidade planejada de Goiânia, que em 1942 passa a ser a capital. A construção de Brasília, em 1960, em um quadrilátero cedido por Goiás ao Distrito Federal, contribui para o desenvolvimento da região e do estado, que recebe maiores investimentos em infra-estrutura. Isso atrai nova corrente migratória e garante significativo crescimento da agropecuária e pecuária.

Leila Marinho Lage
Rio, 07 de abril de 2007
http://www.clubedadonameno.com

 


Leila Marinho Lage
Enviado por Leila Marinho Lage em 17/08/2007
Alterado em 21/02/2009
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