Dengue virtualLeiam o comentário abaixo antes de acessarem o texto no link:
http://www.clubedadonameno.com/tmedicos/mostra_temas_medicos.asp?id=49
Quis dar um recado sobre o comportamento de um vírus associando aos vírus virtuais. Acabei fazendo um resumo sobre o Dengue, para que não ficasse algo meio “no ar”. Nada falei sobre isso no texto, mas falo agora:
A palavra vírus vem do latim e significa veneno. É uma partícula proteica, com um código genético, que só se desenvolve dentro de uma célula de outro ser vivo, alterando o código genético da célula aonde se instalou. Em outros estados ele nada pode fazer. É um parasita, apenas.
Dependendo de sua agressividade, poderá matar ou conviver com o seu hospedeiro. Sua finalidade é a perpetuação de sua espécie. A proliferação de sua carga genética fica por conta da imunidade de sua vítima. Se seu hospedeiro for muito resistente, a vida do vírus é curta.
Vírus inteligente não mata seu anfitrião. Ele apenas se aproveita ao máximo. Quando não mais lhe interessa aquele local, sua raça se expande para outros lugares, deixando ou não estragos, reversíveis ou não.
O vírus não escolhe quem vai contaminar. Ele dá de graça seu potencial e espera quem lhe seja submisso, quem lhe dê as armas das quais precisa.
No mundo virtual não podiam ter escolhido o termo mais apropriado para os invasores de computadores. Sendo que na Internet podemos diferençar dois tipos de vírus:
1- Aquele que tem uma finalidade específica, uma razão de existir, uma meta, um trabalho a fazer, com resultados objetivos, na maioria das vezes, lucrativos.
2 - Aquele que se aproveita apenas pelo prazer da destruição, pois nada tem como como aspiração. Sua meta é a continuidade de seu mal. São parasitas e frustrados, geralmente com algum conflito moral.
Em medicina nenhum vírus veio para brincar. Ele luta para existir e trabalha muito para isso, o que não corresponde à realidade de vírus e invasores de computadores.
Atrás de um vírus virtual deste tipo sempre existe um ser incapaz de “ser humano” em sua plenitude. Ele nem é vírus, nem é gente. Ele é apenas uma partícula.
Quem acha que conseguiu enviar um e-mail falso com meu nome para destruir vítimas ingênuas e ignorantes, saibam: A maioria dos vírus confere forte imunidade futura aos seus hospedeiros.
Meu site está limpo, mas, pelo que andei sabendo, “certas pessoas” tentaram usar meu e-mail particular ou meu nome para serem "parasitas" de desavisados.
Minha frase do dia:
“Inimigos servem para nos mostrar os verdadeiros amigos”.
Leila Marinho Lage
6 de março de 2008